China importará US$ 8 trilhões nos próximos cinco anos, diz ministro de Relações Exteriores

PEQUIM (Reuters) – A China vai importar 8 trilhões de dólares em bens e atrair 600 bilhões de dólares de investimento estrangeiro nos próximos cinco anos, disse o ministro de Relações Exteriores Wang Yi nesta sexta-feira.

Os investimentos da China em outros países vai atingir 750 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, disse o ministério em um comunicado na internet, citando Wang em uma conferência no Vietnã.

Wang disse que a China ampliaria o acesso a mercado e abriria seu setor financeiro.

— “As práticas de unilateralismo e protecionismo seriam uma forma de retrocesso, e não apenas levaria a uma rua sem saída, também prejudicam interesses próprios”, disse ele.

IPOs de gigantes de tecnologia da China devem aquecer ainda mais mercado asiático de equities

Por Jennifer Hughes e Julie Zhu

HONG KONG (Reuters) – Os mercados de equities da Ásia estão desfrutando de seu melhor início de ano em termos de negócios, e Hong Kong, o polo de IPOs mais ativo da região, aguarda uma série de lançamentos de ações de gigantes de tecnologia da China.

Empresas e investidores aproveitaram o bom momento dos mercados para vender blocos de ações novas e existentes – como visto na semana passada, quando a Naspers , que detém 33 por cento da Tencent, cacifou parte de sua participação na companhia de tecnologia chinesa pela primeira vez, arrecadando 9,8 bilhões de dólares, com a venda de 2 por cento.

Os mercados da Ásia-Pacífico receberam um total de 69,1 bilhões de dólares de negócios relacionados a equities no ano transcorrido até 28 de março – um aumento de 43 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Thomson Reuters. O crescimento foi impulsionado por uma elevação de 46 por cento nos lançamentos de ações posteriores, além da negociação em bloco das ações da Tencent e das emissões de direitos de 2,5 bilhões de dólares e 1,9 bilhão de dólares pela Woodside Petroleum e Tata Steel, respectivamente, para financiar planos de expansão.

O capital levantado pelas ofertas públicas iniciais caiu 12 por cento, ficando em 11,9 bilhões de dólares, já que Hong Kong, normalmente o líder regional, se recolheu e levantou só 2,8 bilhões de dólares – cifra eclipsada pelos 4,2 bilhões de dólares obtidos nas duas principais bolsas da Índia e pelos 12,8 bilhões de dólares da Bolsa de Valores de Nova York e pela Nasdaq.

Mas os banqueiros estão confiantes de que Hong Kong voltará a se impor em breve.

“A segunda metade do ano está parecendo muito robusta. Não obstante a volatilidade recente do mercado, o segundo trimestre do ano será muito mais movimentado do que o normal também”, disse Bruce Wu, codiretor do grupo de mercados de capital de equity da Grande China do Citigroup.

Hong Kong está apostando muito em uma recuperação das IPOs. As mudanças de regras previstas para o segundo trimestre reverterão o já antigo princípio ‘uma ação, um voto’ da cidade, abrindo caminho para a possibilidade de se considerar direitos de voto a favor de fundadores de empresas.

Em tese as mudanças devem permitir que a cidade reaja melhor a Nova York, sua maior adversária na batalha por IPOs de gigantes de tecnologia da China. Até hoje muitas companhias optaram pela metrópole norte-americana, entre elas a Alibaba, precisamente porque há tempos os Estados Unidos permitem que se considerem os direitos de voto.

Bolsas na China encerram o trimestre com pior desempenho em 2 anos em meio a tensão com EUA

XANGAI (Reuters) – Os principais índices de ações da China encerraram em leve alta nesta sexta-feira, mas registraram a pior perda trimestral em dois anos, conforme gestores de fundos do país reduziram a exposição ao mercado acionário em meio às tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

O indicador de Xangai encerrou com ganho de 0,3 por cento, enquanto o que reúne os papéis de blue-chips CSI300 terminou com valorização de 0,1 por cento.

Na semana, a bolsa de Xangai acumulou alta de 0,5 por cento, e o CSI300 perdeu 0,2 por cento. No trimestre, os dois caíram 4,2 por cento e 3,3 por cento, respectivamente, tendo o pior desempenho trimestral desde março de 2016.

Temendo que a disputa comercial entre China e EUA possa trazer incertezas à segunda maior economia do mundo e seus mercados de capitais, gestores de fundos chineses reduziram a exposição no trimestre para o menor nível em 18 meses.

Na quinta-feira, a China alertou os Estados Unidos a não abrirem a Caixa de Pandora e desencadearem uma onda de práticas protecionistas em todo o mundo.

“Participantes do mercado começam a se preocupar com o crescimento econômico da China e as condições de liquidez para todo o ano em função das tensões com os Estados Unidos, das regulações financeiras e dos esforços de desalavancagem de Pequim”, disse um gestor de fundo da região.

Na Coreia do Sul, o índice de Seul fechou em alta de 0,39 por cento nesta sexta-feira, com a retomada do apetite por risco após os ganhos em Wall Street.

No Japão, o Nikkei subiu 1,4 por cento, no maior nível de fechamento em mais de uma semana, apoiado pelo avanço de ações de peso dentro do indicador, incluindo empresas de tecnologia, como a Tokyo Electron. com alta de 4,2 por cento.

As bolsas de Cingapura, Hong Kong e Sydney não operaram nesta sexta-feira em razão do feriado.

Fonte: Notícias Agrícolas

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