Agricultores do assentamento Paulo Fonteles, em Mosqueiro, distrito de Belém, pediram a prorrogação da chamada pública do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pela qual a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) vem trabalhando há um ano meio, em parceria com 46 famílias. Com a oficialização do Incra, o contrato deve ser estendido, a partir de agosto, por mais um ano e meio.
As famílias vivem principalmente do plantio de mandioca e de hortaliças e da produção de artesanato. O artesanato é tão próspero que chega, com a ajuda de uma Organização Não Governamental (ONG), a ser exportado para a Europa. “O assentamento existe desde 2001 e por isso já apresentava um certo nível de estruturação, mas a presença da assistência pública melhora muita coisa: os agricultores passam a ter um acesso muito mais facilitado a políticas públicas e também informação de como, por exemplo, valorar e a profissionalizar a cadeia produtiva: o entendimento da mão-de-obra, do adubo, do poder da coletividade. Podemos dizer que a troca amplia a visão de mundo”, explica a socióloga da Emater Patrícia Messias.
A Chamada Pública inclui levantamento socioeconômico, elaboração de formulários de declarações de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), visitas técnicas e sociais e projetos de Fomento-Instalação (até R$ 6.100, em duas parcelas) e Fomento-Mulher (R$ 3 mil).
Por Aline Miranda
Fonte: Agência Pará