Finanças e indústria perdem para agronegócio

A vice-presidente da consultoria, Carina Budin, conta que houve uma grande incidência de demandas relacionadas à agricultura de precisão, fato que levou a entidade a recorrer a outros setores em busca de mão de obra qualificada.

“Estamos há cinco anos no mercado e vemos o agronegócio em uma crescente. Há, sem dúvida, uma concentração de demanda no Centro-Oeste e em São Paulo e os segmentos de bens de capital, automação e indústria automotiva acabam perdendo profissionais para o agro”, explica.

Dados da Asap mostram que a indústria representa 42% entre os setores que mais cedem executivos para o agronegócio. Em seguida, outros 29% migram de uma companhia para outra dentro do próprio segmento agropecuário. Bens de consumo representa uma parcela de 11%, seguido de 9% do mercado financeiro e mais 9% de áreas ligadas à tecnologia, os high techs.

Dentre as posições que geram maior demanda nas organizações do agro, o cargo de gerente de comercial aparece no topo do ranking. Na sequência, segundo o estudo, existe ampla oferta de trabalho para compradores, controllers, profissionais de recursos humanos e gerentes agroindustriais, respectivamente.

“Só no interior de São Paulo o agronegócio já responde por 53% das demandas da consultoria. Assim como surgiu a forte procura por executivos para agricultura de precisão, devem surgir novos cargos no decorres dos anos. Temos presença nacional e vemos que o Brasil tem investido nessa oxigenação de mão de obra”, enfatiza a vice-presidente da Asap.

Fonte: DCI

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