Os maiores destaques do agronegócio paraense receberam no último dia 27 de novembro, o Prêmio Agropará 2018, que destacou empresários que atuam no setor, em 18 categorias. No segmento Bovinos, o grande vencedor foi o pecuarista João Carlos Maranhão. O empresário conquistou a premiação por sua Fazenda Rio das Pedras, localizada em Mãe do Rio, que comercializa 15 mil cabeças de gado por ano e é habilitada a vender animais direto para exportação, pois hoje está credenciada como um estabelecimento pré-embarque (EPE). “A premiação é muito oportuna para o setor do agronegócio. Esta conquista é fruto de um grande trabalho na fazenda, que ganhou este reconhecimento. Esse prêmio não é só meu, é um prêmio que eu divido com todos os meus 60 funcionários e com a minha família”.
João Carlos Maranhão trabalha com fazenda desde 1985, quando adquiriu a Rio das Pedras, onde cria bovinos machos. Próximo a ela, o empresário tem outra propriedade, a Fazenda Turmalina, dedicada exclusivamente à criação de vacas. A Rio das Pedras possui pastos rotacionados e espaço para confinamento de 5.500 bois. “O ano de 2018 foi muito bom para a atividade. Eu sempre acreditei na pecuária desde quando comecei a criar gado. O investimento na fazenda é pesado, mas a cada ano a comercialização tem sido cada vez melhor. Estou bastante otimista, ainda mais depois da conquista deste prêmio, que 2019 vai ser um ano ainda melhor”, declarou o empresário com entusiasmo.
Considerada o ‘Oscar’ do agronegócio no Estado, a premiação é promovida pelo Diário do Pará com o objetivo de reconhecer os empreendedores e as atividades que mais investiram no setor. Em sua quarta edição, o projeto cresce em competitividade e na representação de setores e regiões que fazem do agronegócio uma atividade econômica presente em todo o Estado.
EXPECTATIVA
O evento gerou uma grande expetativa entre os que disputavam o troféu de melhores do ano. O diretor-presidente do Diário do Pará, Jader Filho, entregou o troféu de 1º lugar na categoria Bovinos para o empresário João Carlos Maranhão. Jader definiu o agronegócio como a locomotiva do Pará e do Brasil, referindo-se ao potencial gerador de emprego e renda do setor. Jader disse ainda que o prêmio deveria ser concedido também por todos os brasileiros que trabalham e se alimentam do que é produzido nas áreas rurais. “Fazemos isso porque acreditamos nas pessoas que geram desenvolvimento com coragem e ousadia. Queremos que esta premiação sirva de estímulo a todos os que estão aqui e aos que estão iniciando no agronegócio paraense”, concluiu.
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