Mercado do boi gordo continua firme, enquanto frango vivo registra nova baixa em SP e MG

Boi Gordo: Mercado firme e com dificuldade para compra de animais

Por Felippe Reis, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado firme em São Paulo nesta quinta.

Mesmo diante do lento escoamento da carne em janeiro, os preços do boi gordo estão sustentados.

Nas praças de Barretos–SP e Araçatuba–SP, o boi está cotado em R$150,00/@ e R$151,50/@, à vista, respectivamente. Contudo, algumas indústrias, geralmente as de menor porte, estão pagando preços acima da referência.

Em São Paulo, as grandes indústrias ainda possuem bois a termo, o que colabora com escalas um pouco menos apertadas. Contudo, a situação geral do mercado é de programações mais curtas e dificuldade de compra.

Das trinta e uma praças consultadas pela Scot Consultoria, houve valorizações em cinco.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, houve redução nos preços. A dificuldade de repasse para a carne no atacado, apesar da oferta reduzida, vem pressionando negativamente os preços.

A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$9,50/kg.

Frango Vivo: Preços continuam cedendo, com SP e MG registrando baixas nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

Boi-suíno-e-frango[1]Nesta quinta-feira (28), as cotações para o frango vivo voltaram a registrar baixa em algumas das principais praças de comercialização. Em São Paulo, a referência de preços caiu R$ 0,05 e passa a ser cotado a R$ 2,55 pelo quilo do vivo. Esta é quinta baixa consecutiva de preços para a praça paulista, concretizando baixa de 8,9% apenas nesta semana – de acordo com a Scot Consultoria.

Em Minas Gerais o cenário não é diferente, visto que por lá, os preços cederam mais R$ 0,10. Com isso, a referência do estado é de R$ 2,55/kg, segundo informações do site da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais). Na praça, diversas baixas foram registradas nesta semana.

O mercado está refletindo uma demanda mais baixa neste início de ano, enquanto custos de produção seguem subindo – elevados pelo preços do farelo de soja e milho. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que não há perspectivas de altas para o mercado no curto prazo.

Já a Scot Consultoria, aponta que com a virada do mês, os preços devem se acomodar. “Com a proximidade do início do novo mês, o mercado pode ficar mais ativo, porém, os custos de produção continuam preocupando”, explica a consultoria.

Suíno Vivo: Após baixas, preços fecham estáveis nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

As cotações para o suíno vivo ficaram estáveis nesta quinta-feira (28), após diversas baixas registradas na semana.  Apenas nos últimos dias, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais tiveram quedas consideráveis nas referências. Segundo informações do Cepea, os preços do vivo recuaram cerca de 15% apenas em janeiro, assim como no ano passado.

“A combinação de sucessivos recuos nos valores de venda com valorização do milho e do farelo de soja tem levado suinocultores de diversas localidades do País a ampliar a oferta de animais, o que reforça o comportamento de baixa dos preços do animal”, apontam os pesquisadores. Por outro lado, a baixa de preços pode estimular o consumo da proteína no cenário doméstico.

Já em Santa Catarina, não houve anúncio dos novos valores para a semana, porém estão abaixo dos custos de produção. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, em entrevista ao Notícias Agrícolas, produtores estão recebendo R$ 3,00 pelo quilo do vivo, enquanto os custos aos independentes estão em torno de R$ 3,70/kg.

Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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